Nadir A. D'Onofrio
 
Queria escrever um poema,
que fosse singelo e verdadeiro
Sem ilusões, sonhos, fantasias
artimanhas necessárias ao poeta...
 
Iniciei um simples verso
esculpindo teu rosto!
Enquanto nele eu trabalhava
o sangue, em minhas veias fervilhava!
 
Atônita imaginava
onde foi parar meu intento?
Não fiz o que imaginei,
por breve momento, me decepcionei
 
Mas... que culpa tenho eu
por não dominar a emoção?
Descarto o primeiro pensamento,
sentindo que teu fogo me acendeu...
 
A mente desobediente
deixou-se vencer pelo desejo!
Para não dizer o que senti,
melhor será, parar por aqui...
 
20/06/2010*20:00
Serra Negra /SP-Lua em fase crescente
 
Imagem Ilustrativa:
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